“Eu vejo o tempo passando e sentado em uma cadeira, esperando clientes, vejo o tempo passar. Talvez os clientes não venham, mas o tempo passa. Ele poderia ser o meu rendimento de hoje e também de amanhã, mas eu posso esperar. Com paciência, esperando, um cliente vai chegar.”
O tempo é o bem mais escasso de nossas vidas e é nele que se opera o cálculo de quanto podemos obter de rendimento. O tempo nos escraviza, mas também pode nos libertar e é por este motivo que não há como esperar o tempo passar, porque se deixarmos de prestar um serviço em uma hora, esta hora não voltará mais e o rendimento possível foi definitivamente perdido.
É sempre urgente a discussão da produtividade em salões. Clientes não são conquistados com esperas. Eles simplesmente não respondem a nenhuma espera. Eles respondem a estímulos de comunicação, a convites, a indicações de outros clientes satisfeitos, que precisam ser muitos. Eles respondem a sensações e experiências positivas.
Uma hora não pode ser perdida com espera. E se o cliente não chega é fundamental buscar o cliente. Numa operação de salão de beleza o sucesso gira sobre o número de serviços realizados por hora, como em várias outros ramos de atividade. Calcule o número médio de serviços realizados por hora. Ele não é o indicador único de produtividade, mas é uma referência importante a ser trabalhada.
O cálculo é simples: tome o número total de serviços realizados no mês e divida pelo número total de horas nas quais o salão esteve aberto neste mesmo intervalo de tempo. Depois divida este total pelo número de prestadores de serviços. Se o resultado for menor do que 0,70 para uma parcela significativa dos salões é sinal de que há necessidade de ajustes operacionais. Vale lembrar que este indicador é uma referência e não um parâmetro fixo.