É comum ouvirmos alguém usando a frase: ¨- …mas isto é muito simples!” Temos repetido que a simplicidade é relativa. É relativa em função de faixas etárias, de conhecimentos, habilidades e atitudes, situação ou momento, do grupo e de como este interage, de questões financeiras e de outras não menos importantes.
O que é muito simples para uma pessoa pode ser extremamente complicado para outra. Compreender as diferenças individuais, inclusive de aptidões, é fundamental para aceitarmos a “complexidade do simples” como fato indissociável da natureza humana.
Em organizações orientadas ao desenvolvimento, a leitura das capacidades individuais e das competências necessárias ao exercício de cada função facilita essa compreensão e a redução de processos de frustração que ocorrem quando colaboradores deixam de ser orientados e passam a ser cobrados por baixo desempenho.
A tarefa dos líderes é a de realizar a leitura permanente dos desempenhos para fornecer feedback preciso e a orientação necessária para que o mito da simplicidade dê lugar a uma visão mais ampla da potencialidade individual. Muitos conflitos desaparecem depois disto.