Há muitos anos ouvimos histórias de pessoas que enriqueceram com salão de beleza. Sim. Isto é possível, mas quantos são aqueles que fizeram fortuna com Salão de Beleza? Quantos estão na lista da Forbes? Ah! Não é bem assim!
É possível encontrar centenas, talvez milhares de ex-proprietários de Salões trabalhando como cabeleireiros, manicures e esteticistas. Outros ex- proprietários voltaram para suas profissões anteriores e outros mudaram de ramo. Há duas verdades nisso: a primeira mostra que o mundo dos negócios é muito complexo. A segunda é que não adianta achar que Salão escapa a este princípio. Salão não é um negócio de “dinheiro fácil”!
Fazer um Salão funcionar com lucro não é uma tarefa das mais simples. Comparativamente a segmentos que dão muito trabalho os Salões estão certamente no topo.
Há três lições básicas que devem ser estudadas para que se conheça o funcionamento das empresas do segmento:
1) Um Salão no qual o proprietário é ou foi cabeleireiro é completamente diferente do Salão no qual o proprietário atua como investidor e gestor.
2) Quem genuinamente nasceu e se orientou para ser um bom cabeleireiro, dificilmente vai ser um bom gestor de Salão. Isto não é impossível, mas é difícil.
3) Quem chegou no segmento como investidor e gestor vai sofrer uma pressão enorme para fazer as coisas de forma equivocada. O gestor tem que ser muito bom para se manter numa linha crível de gestão. As flexibilizações tendem a descaracterizar o empreendimento fazendo com que entre mesma zona de problemas que os seus congêneres.
Assim sendo, conhecer empresas de sucesso, não é uma missão das mais fáceis no segmento de Salões. Algumas até parecem, mas não são. Isto é muito diferente de dizer que o potencial do segmento é ruim, ele só não conta com gestores em número e qualidade suficiente.
Quem quer se destacar vai ter que investir dezenas de horas para estudar o segmento e suas “manias” e desenvolver estratégias para acabar com uma boa parte delas. Talvez seja o caso de aplicar a velha fórmula de eliminar o que não funciona, aproveitar de forma adequada o que pode ser aproveitado e incorporar novos elementos que tornem a operação mais efetiva.
Potencial de negócios existe de sobra, o que falta é potencial de gestão com histórico de sucesso no segmento se prestação de serviços.