Salões de Beleza exigem permanente investimento. É necessário cautela!

Há alguns negócios que permanecem muito tempo no mesmo lugar, sem nenhuma alteração nos seus móveis, paredes, piso, iluminação, arranjo físico e outros elementos de decoração. Provavelmente sejam negócios com um baixo tráfego de clientes, todos consumidores deste milênio.

Com a velocidade das  inovações e nas propostas de design é pouco provável que se ofereça experiência única aos clientes sem nenhuma atualização ao longo do tempo. Quando a tecnologia invade um segmento também é indispensável a renovação para quem quer entrar ou continuar em um processo de fortalecimento. Fica nítido que os Salões de Beleza se enquadram nas duas condições, ou seja, haverá necessidade de constante investimento em atualização do ambiente.

E quanto reservar para investir nestas atualizações ou redefinições de ambientação? É neste ponto que muitas vezes os empresários do segmento perdem o controle da situação. Como as margens são reduzidas e há pressão para renovação, normalmente são realizados investimentos sem a devida planificação. Construções, reformas, aquisição de mobiliário específico, renovação do acabamento e outros investimentos, não podem ser realizados sem o devido planejamento, ou baseados unicamente em uma expectativa de que a demanda vá aumentar. Nem sempre o incremento de demanda viabiliza um investimento.

Os empresários do segmento devem realizar projeções de investimento e gerar poupança, ou reserva financeira, para renovação do ambiente. O percentual do faturamento destinado a investimentos futuros em atualização dos espaços pode variar muito, em função do resultado líquido do empreendimento. Uma parcela impressionante dos proprietários de Salões de Beleza desconhece este número.

Muitos empresários optam por melhorar o ambiente contando com dinheiro pessoal, ou de empréstimos. Pode ser uma boa alternativa, mas independentemente disto é fundamental fazer os cálculos para analisar até que ponto o investimento trará retorno.

Então, para evitar “apertos” desnecessários e insolvência,  nosso conselho é que antes de qualquer investimento se compreenda o resultado líquido do Salão, para depois discutir o quanto será possível investir, considerando que 5% do faturamento pode significar um percentual impossível de ser absorvido por uma grande quantidade de estabelecimentos.