Quem vai limpar?

Aparentemente esta é uma pergunta de simples resposta, mas talvez seja um dos maiores dilemas não só dos salões, mas de todas as empresas e até da humanidade. Todos nós sujamos e poucos dentre nós atuam na limpeza do que ficou para trás.

Há uma questão de ordenamento que parece óbvia: todos nós sujamos então todos temos que limpar, principalmente em um ambiente no qual são gerados constantemente resíduos, como é o caso de um Salão de Beleza. Porém as coisas nem sempre acontecem desta forma. Ao invés de todos comporem um “time da limpeza” se desenvolve uma expectativa que “alguém tem que limpar”. É quase sempre assim.

A rotina de um Salão de Beleza deve prever a limpeza imediata dos resíduos de cada trabalho, na cadeira e no chão, a guarda das toalhas utilizadas para posterior lavagem, a reorganização da bancada, a limpeza da capa do cliente e do material utilizado no trabalho, além de outras mais específicas. Esta rotina precisa ser definida com detalhamento, porque compõe aquela parte do trabalho que parece “não fazer parte trabalho”, mas não tem como separar ou eliminar. Ela está sempre lá e precisa ser feita.

A tarefa de limpeza cabe a todos,  cada um deve fazer a sua parte e para tudo há necessidade de uma definição clara das rotinas.

Somente para citar um exemplo, na Disney todos os funcionários, supervisores, gerentes e diretores fazem parte da equipe de limpeza. Isto porque tudo deve estar limpo quando recebemos clientes. Qualquer um que veja uma situação que exija limpeza vai lá e executa o trabalho. É isto que se espera das pessoas que trabalham em um ambiente de prestação de serviços que engloba  beleza, limpeza e higiene.