O pesadelo dos preços em salões de beleza

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É lógico que há muita coisa para ser descoberta sobre os preços praticados na grande maioria dos salões de beleza.

Quando pergunto a fórmula utilizada para elaborar preços em salões, somente muito recentemente comecei a receber algumas respostas bem embasadas, mas no contexto geral o domínio sobre este tema ainda é sofrível.

O “Calcanhar de Aquiles” dos salões é a ausência de uma estratégia de precificação que contemple o tratamento correto das variáveis de impacto sobre a demanda e sobre a remuneração dos profissionais, bem como sobre a cobertura de custos diretos e indiretos da prestação de serviços e da venda de produtos de manutenção para os clientes.

Sem a compreensão de como funciona a cabeça humana em relação aos preços e à demanda e das variáveis que interferem na formação dos preços é muito difícil acertar estrategicamente uma operação de salão ou clínica de beleza.

Desenho estratégico de preços é muito diferente de aumentar preços por necessidade.

Atualmente muitos salões praticam preços, que quando comparados aos restaurantes, poderiam ser representados por uma picanha para duas pessoas a R$ 500,00. É pouco para o Fasano, o restaurante mais caro de São Paulo, é muito para o restaurante do bairro.

O primeiro fato a ser enfrentado é de que não se deve pagar comissões sobre custos, isto eleva os preços exponencialmente em muitos casos, o segundo fato é que se o cálculo dos  preços for baseado no valor de venda, há uma estreita margem de contribuição, inviabilizando frequentemente o empreendimento.

É um assunto para pensar e fazer os ajustes. Não é fácil, mas também não é impossível. Ele pode mudar a vida de todos: clientes, proprietários de salões e profissionais da área.